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Casos Clínicos

Entenda quais são as doenças de pele mais comuns em gatos e cães

Os donos devem estar sempre atentos à saúde de seus pets. Doenças de pele em gatos e cachorros são bem comuns e os principais sinais envolvem coceira, vermelhidão e queda de pelos. Por isso, é essencial observá-los nos momentos de banho e escovação para mantê-los saudáveis e combater o problema desde o início.

Buscar um veterinário, tão logo os problemas de pele surjam, é fundamental para o tratamento. Essa medida, além de possibilitar uma ação terapêutica mais rápida, garantirá o bem-estar dos animais. Afinal, essas doenças provocam sintomas bem desagradáveis para os bichinhos, como coceira, ardência, entre outros.

Sendo assim, neste artigo vamos listar algumas doenças de pele em gatos e cachorros e suas características. Vamos lá?

1. Dermatites

A dermatite é uma doença de pele que ocorre em cães e gatos. Apesar de muitas vezes não serem levadas a sério por algumas pessoas, as dermatites correspondem a grande parte dos atendimentos veterinários. Elas podem se desenvolver por diversos fatores e observar os primeiros sinais é extremamente importante para um diagnóstico preciso e um tratamento rápido.

Para garantir a identificação do problema, alguns indicativos — como uma coceira constante — nos mostram que é necessário uma orientação veterinária. Outros sinais comuns desse problema são:

  • queda de pelos;
  • vermelhidão;
  • lambedura excessiva;
  • secreção nos olhos;
  • crostas e feridas;
  • infecções frequentes nos ouvidos.

As dermatites podem ser desde alergias alimentares, até reações alérgicas à picada de pulga. O tratamento indicado é a administração de medicamentos que aliviem a coceira e antialérgicos.

Vale lembrar, que além de provocar alergia, as pulgas podem causar outras doenças aos pets, como anemia, verminose, stress e transmissão de vírus. Por isso, o tutor deve estar sempre bem atento quanto ao controle desse parasita.

2. Sarna sarcóptica

A sarna sarcóptica ou escabiose, apesar de ser bem comum em cães, atinge também os gatos e é transmissível ao ser humano. Ela é causada por um ácaro e o contágio ocorre após o animal ter contato direto com animais infectados ou por meio de objetos contaminados.

Seus principais sinais são: coceira intensa, vermelhidão da pele, queda de pelos e desenvolvimento de crostas e cascas.

O diagnóstico ocorre por meio de um exame de pele por raspagem e observação do ácaro no microscópio.

O tratamento é feito via oral, à base de medicamentos com princípios ativos que combatam o agente.

A sarna demodécica, por sua vez, não tem cura, porém é controlada. Sua transmissão ocorre na amamentação de mãe para filhote. Surge inicialmente no focinho, espalhando-se posteriormente para o resto do corpo. Ela não é transmissível ao ser humano.

3. Micoses

As micoses podem contaminar cães e gatos e devem ser tratadas rapidamente para que não acometam também outros aninais e os seres humanos que vivam na mesma residência. Seus agentes causadores são os fungos.

A micose se caracteriza por apresentar quedas de pelo, coceira intensa, irritação e vermelhidão. Esses fungos geralmente se instalam em indivíduos com a imunidade baixa, sendo muito comum em filhotes por eles ainda estarem fortalecendo o sistema imunológico.

O tratamento de micose requer, além dos cuidados veterinários que incluem medicamentos antimicóticos, uma limpeza geral e esterilização da casa.  

4. Piodermites

A piodermite é uma doença de pele em gatos e cachorros provocada por bactérias.

Geralmente ela está relacionada a alguma doença preexistente que origina o problema. Por isso, a primeira medida a ser tomada é descobrir a patologia primária, que pode ser um traumatismo, presença de parasitas, alergias (ex. atopia, alergia alimentar), falta de higiene, processos autoimunes, problemas endócrinos, má nutrição, entre outros.

Animais com a doença apresentam lesões com pus e a pela avermelhada.

No tratamento das piodermites é indicado o uso de xampus especiais e a administração de antibióticos via oral.

A prevenção é manter o ambiente no qual o pet vive bem limpo. É importante também dar banhos com frequência e manter a proteção contra ectoparasitas.

Lembrando que é importante a observação constante do animal e, sempre que notar uma coceira severa, levá-lo ao veterinário.

5. Acne felina

A acne felina é uma doença de pele que afeta geralmente o queixo dos felinos. É uma patologia bem comum que acomete bichanos de todas as idades. No entanto, é difícil acontecer em filhotes, visto que é uma doença de gatos adultos.

Ela se manifesta por meio de cravos (pontos pretos) e, em alguns casos, espinhas. As lesões geralmente ocorrem no queixo e no lábio inferior do felino, sendo difícil a visualização em gatos com a pelagem escura. Em casos mais severos, cicatrizes e cistos também podem ser observados. 

Conforme a lesão vai evoluindo, o folículo piloso pode ser recoberto com secreções, instalando-se no local inchaço e inflamação. O gato se torna muito sensível ao toque na área da região afetada.

Apesar de a acne felina ter suas causas desconhecidas, existem alguns motivos prováveis, como:

  • produção anormal de sebo;
  • hábito ineficiente de autolimpeza;
  • obstrução do folículo piloso;
  • disfunção na produção de queratina.

O tratamento é geralmente tópico, mas em casos mais severos pode ser necessária a administração de medicamentos via oral. Se houver infecção, deverá ser administrado um antibiótico.

6. Esporotricose

A esporotricose, ou doença da roseira, é causada por um fungo encontrado na natureza. Ele está em toda a parte e, por isso, é comum que animais que tenham acesso à rua se contaminem. Atualmente, são registrados muitos casos dessa doença.

Apesar de também infectarem os cães, a transmissão do gato para o ser humano é bem comum. Por isso que muitos veterinários alertam os donos para ficar atento às voltinhas dos gatos: se o bichinho levar um arranhão de outro animal contaminado, pegará a doença.

Os principais sintomas da esporotricose são:

  • nódulos firmes;
  • áreas de alopécia (regiões do corpo sem pelo);
  • úlceras no tronco, cabeça e orelhas.

A doença tem cura e os prognósticos são melhores se, assim que a doença for identificada, o dono procurar um atendimento veterinário para exame e consequente tratamento medicamentoso. Se o tratamento não for feito de forma correta, a doença pode reaparecer.

É muito importante que os tutores se mantenham informados sobre essas doenças de pele em gatos e cachorros. Assim, diante de qualquer sintoma, será possível saber qual medida deverá ser tomada. A melhor dica que poderíamos dar aos donos de pets é observá-los sempre. Dessa forma, tudo poderá ser feito a seu tempo sem correrias e estresse!

E aí, gostou deste post? Tem algum pet que está precisando de atendimento? Então, acesse o nosso site e conheça o atendimento dermatológico especializado que oferecemos!

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